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Identificando mais de 100.000 pessoas desaparecidas, a Colômbia tenta

De acordo com a Unidade de Busca de Pessoas Desaparecidas (UBPD), há mais de 100.000 pessoas desaparecidas após décadas de conflito na Colômbia. O serviço forense de Medicina Legal tem a tarefa de identificar os restos humanos que chegam dos cemitérios do país ao instituto, seguindo rigorosos protocolos internacionais.

O processo de identificação inclui a comparação de amostras de DNA com os mais de 60.000 registros de pessoas à procura de seus parentes armazenados no 'Banco de Perfiles Geneticos de Desaparecidos' (Banco de Perfis Genéticos dos Desaparecidos).

O obstáculo colocado pela passagem do tempo é agravado por uma das peculiaridades do conflito colombiano: a mutilação das vítimas pelos perpetradores para apagar os vestígios de seus crimes.

photo Ansa
Estamos na Colômbia
De acordo com a Unidade de Busca de Pessoas Desaparecidas (UBPD), há mais de 100.000 pessoas desaparecidas após décadas de conflito na Colômbia. O Serviço de Medicina Legal está encarregado de identificar os restos humanos que chegam dos cemitérios do país para o instituto, seguindo rigorosos protocolos internacionais.
photo Ansa
Um processo complicado
O processo de identificação inclui a comparação de amostras de DNA com os mais de 60.000 registros de pessoas à procura de seus parentes armazenados no 'Banco de Perfiles Geneticos de Desaparecidos' (Banco de Perfis Genéticos dos Desaparecidos).
photo Ansa
Quais são os problemas
Somado ao obstáculo colocado pela passagem do tempo, está uma das peculiaridades do conflito colombiano. A mutilação das vítimas pelos perpetradores para apagar os traços de seus crimes.
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O procedimento
Um esqueleto adulto consiste em 206 ossos, 22 dos quais compõem o crânio. Partes dessa estrutura são as que chegam aos laboratórios onde os cientistas forenses iniciam a tarefa de montar o quebra-cabeça. A identificação inclui estudos antropológicos e dentários, entre outras análises que tentam determinar sexo, idade, altura e se a primeira causa de morte foi uma vítima de um tiro, por exemplo).
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Um confronto difícil
Em seguida, coletando amostras de DNA, é criado o perfil genético, que é comparado com os mais de 60.000 arquivos de pessoas à procura de seus parentes, armazenados no Banco de Perfis Genéticos dos Desaparecidos. Nesse mesmo banco há mais 8.000 corpos "não identificados" que não podem ser entregues devido à falta de informações e ainda estão armazenados.
photo UBPD
As palavras do especialista
Carlos Antonio Murillo é o diretor adjunto dos Serviços Forenses do Instituto Nacional de Medicina Legal, que participa junto com outros órgãos na identificação de pessoas desaparecidas: "Tanto a violência quanto o passar do tempo apagam a identidade das pessoas e isso torna os estudos complexos", comentou ele.
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